domingo, 1 de março de 2020

O LADO EMOCIONAL DAS EQUIPES E SEUS IMPACTOS NOS RESULTADOS


Muito além de alcançar os objetivos e metas propostos para as equipes, os líderes precisam estar atentos a outros aspectos que impactam diretamente nos resultados. Um dos aspectos que precisam ser considerados são os fatores emocionais.
Um funcionário que está fisicamente bem, pode muitas vezes não estar mentalmente nas mesmas condições. Para perceber essas alterações é preciso que os líderes tenham um contato mais próximo com a equipe de modo que sejam capazes de perceber possíveis alterações ou aspectos que levem a alterações comportamentais. Essas alterações comportamentais podem ter, como origem, diversos fatores.
Assim como o corpo dá sinais quando estamos passando por alguma enfermidade que interfere diretamente no nosso estado físico, quando se trata do lado emocional não é diferente. A mudança de comportamento no dia a dia, a mudança do estado de humor, a queda de produtividade e a falta de envolvimento com as tarefas, podem indicar que o funcionário passa por algum problema de ordem psicológica. Também é comum que os aspectos emocionais causem alguma enfermidade física, o que é chamado de doenças psicossomáticas. É comum encontrarmos nas empresas pessoas que desenvolveram a depressão, o presenteísmo e a Síndrome de Burnout, devido a inúmeros fatores que podem ser externos ou internos a organização.
Quando a causa está relacionada com fatores externos à empresa, o líder deve procurar fornecer as melhores condições para que o funcionário consiga superar as dificuldades e retomar seu papel na organização. Compreender o funcionário em seus dilemas do dia a dia o ajuda a superar as dificuldades e cria uma relação de confiança e proximidade com o líder.
Porém, quando a causa está diretamente ligada a fatores internos à organização, o líder precisa fazer uma avaliação sobre tais causas junto com o RH e desenvolver estratégias capazes de conter os fatores e assim evitar o adoecimento em série dentro da equipe.
As doenças ocupacionais psicossociais são uma das principais causas do absenteísmo nas empresas gerando prejuízos no desenvolvimento dos processos e no planejamento para o alcance de metas. As principais razões que levam a essas doenças são:
·         Excesso de trabalho;
·         Ambiente desfavorável;
·         Baixas possibilidades de promoção gerando a desmotivação do funcionário;
·         Assédio moral ou sexual no ambiente de trabalho;
·         Insegurança profissional decorrente do ambiente de trabalho;
·         Excesso de estresse relativo à função desempenhada
Além disso, tais doenças costumam apresentar alguns sintomas físicos que se manifestam através de:
·         Baixo desempenho;
·         Acidentes de trabalho;
·         Fadiga;
·         Depressão;
·         Gastrites e úlceras;
·         Pressão alta, entre outros.
Diante de tudo isso, o líder e o RH da empresa precisam avaliar constantemente o clima organizacional, pois ele poderá apresentar alguns indícios de possíveis problemas psicossociais dentro da organização. Para isso é necessário apresentar um plano de ação capaz de prevenir tais problemas. O plano de ação deverá contemplar a valorização da dimensão humana no ambiente organizacional com foco na gestão do estresse laboral, visando desenvolver a constante motivação e o sentimento de pertencimento no funcionário. É preciso criar ambientes que garantam a saúde dos funcionários promovendo o bem-estar de cada um deles.
Com isso, as organizações passarão a ter menores índices de afastamento decorrente das doenças ocupacionais psicossociais e os resultados das equipes serão cada vez mais satisfatórios.

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